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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/Airport_6vXwU2n.JPEGO reforço do número de voos e utilização de aviões com “capacidade significativamente superior” são duas soluções que estão a ser preparadas pelas companhias aéreas, em articulação com o Governo Regional e o Governo da República, no sentido de normalizar o tráfego afectado nos últimos dias pelo vento forte no Aeroporto da Madeira e permitir que os milhares de passageiros retidos possam chegar aos seus destinos a tempo do Natal. Foi o secretário regional do Turismo, Eduardo Jesus, quem revelou as diligências que foram tomadas e a estratégia está a ser seguida.
O governante madeirense referiu que “os constrangimentos sentidos no Aeroporto da Madeira motivaram desde cedo contactos, que foram permanentes, ao longo de todo o dia, a vários níveis”. Houve contactos com a Secretaria de Estado das Infraestruturas para estudar alternativas e procurar que fosse viabilizada a possibilidade de realização de outros voos para além daqueles que estavam programados. Tais voos realizaram-se assim que o vento o permitiu. Deste modo, pretende-se que as pessoas que foram limitadas na sua deslocação possam continuar as suas viagens, quer para vir para a Madeira, quer para sair da Madeira rumo a diversas partes de Portugal e do mundo.
Os serviços do Governo Regional estiveram igualmente em contacto com as companhias aéreas, tendo sido encontradas soluções, como a utilização de aparelhos com maior capacidade para fazer escoar todas as pessoas que ficaram limitadas na deslocação. procurou-se ainda garantir uma articulação e uma comunicação entre companhias aéreas, para que “uma pudesse valer à outra, ou seja, procurar que a protecção dos passageiros se realizasse da forma mais eficaz possível”.
Eduardo Jesus acredita que a situação tende agora para a normalização: “Esta é uma situação que durou várias horas. Permitiu-nos que durante essas horas estudássemos, programássemos e desencadeássemos processos que vieram a ser solução neste momento e acima de tudo visando o menor constrangimento possível e visando que as pessoas possam fazer as suas viagens a tempo da passagem do Natal, minimizando esse incómodo causado pelo vento”.