Dependências dos jogos online e das redes sociais têm vindo a aumentar junto dos jovens

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A Direcção Regional da Saúde revela que “as dependências sem substâncias, tais como as relacionadas
com os jogos online, as apostas a dinheiro e uso das redes sociais, têm vindo a
aumentar junto dos mais jovens”. 

Estas dependências comportamentais, podem ter um grande
impacto na vida e no futuro do jovem, podendo o mesmo abandonar os estudos,
pedir empréstimos, mentir para obter o desejado, destruir laços familiares e de
amizade devido à inversão de prioridades, apresentar sintomatologia depressiva
e ansiosa, ou ainda ideação suicida”. 

Direcção Regional da Saúde

Diz ser “importante relembrar que quanto mais cedo o jovem entrar
no mundo dos jogos, maior será a probabilidade de vir a desenvolver uma
dependência na própria adolescência, ou na idade adulta”. 

O aparecimento de uma dependência não tem só impacto na vida
do indivíduo, as consequências abrangem a família, os colegas, as amizades e a
própria sociedade”. 

Direcção Regional da Saúde

Revela que “a Direcção Regional da Saúde, através da Unidade Operacional
de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências, dinamiza projectos de
prevenção relacionados com a dependência sem substância desde 2017, como é o
exemplo de ‘Estou online e agora?'”. E sustenta: “Em 2023, foram realizadas 22 acções de
sensibilização/informação e actividades dirigidas a crianças, jovens e pais e
realizada formação dirigida a profissionais da área psicossocial, educação e
saúde, abrangendo 1460 indivíduos”. 

Adianta ainda que “em 2022 foi criado o projecto ‘Estou online e agora?
Preparação para o futuro’, com o objectivo de potenciar a literacia digital
junto das famílias e profissionais e alertar sobre os riscos do uso das
tecnologias na primeira infância”. Esta intervenção, prossegue, “é realizada nos centros de
saúde da região, através de ações de sensibilização às equipas de saúde,
grávidas e/ou puérperas e nas creches e infantários, junto da equipa educativa
e dos encarregados de educação”.

Em 2023 foram realizadas 23 sessões que envolveram
210 pessoas”. 

Direcção Regional da Saúde

Por fim, relembra que “a prevenção e a imposição de
limites da utilização excessiva dos ecrãs, do jogo (gamming, gambling
ou jogos de fortuna ou azar), deve ser feita desde a infância e cabe aos pais
esta gestão em casa, através de uma comunicação aberta, de algumas regras e um
maior controlo parental, tais como a imposição de limites de tempo atrás do
ecrã, não deixar de realizar atividades outdoor para estar nos jogos, não ter
ecrãs no quarto, limitar o dinheiro disponível, não adicionar cartões de crédito
online, entre outros”. 

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