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número circense de irresponsabilidade política total. Os interesses essenciais do madeirenses e porto-santenses são relegados para plano secundário”, afirmou Miguel Albuquerque na intervenção de abertura do debate da moção de censura.
“O que prevalece são as ambições desmedidas de
certos protagonistas derrotados repetidamente nas urnas. Que pretendem, através de todos os
expedientes, alcançar o poder a todo o custo na Região”, protesta.
Uma “esquerda ressentida«” que conta com a “ajuda do
Chega local, comandado a partir de Lisboa”.
Um CH comandado por André Ventura que não
escondem que o seu partido “na Madeira e no Continente, é hoje
o maior aliado dos socialistas e das esquerdas”.
“Agora, toda esta cena patética, promovida pelo
CHEGA, visa decapitar um Governo e uma liderança ratificada, primeiro pelos
militantes do PSD/M e , depois, pelos eleitores Madeirenses”, afirma.
Miguel Albuquerque diz que ninguém percebe esta moção de censura, mas não tem dúvidas de que “todos podemos
pagar muito caro as estratégias irresponsáveis e arrogantes do senhor Ventura”.
Sobre as acusações de corrupção, assegura que nem ele nem nenhum dos membros do governo “está acusado ou condenado por qualquer crime”.
“Quer eu, quer os meus colegas estamos conscientes
que não praticamos qualquer ilícito e estamos na plena posse dos nossos
direitos civis e políticos. Quer eu, quer os meus colegas estamos
disponíveis para esclarecer o que tiver de ser esclarecido em foro judicial”, sublinha.
Albuquerque denuncia o justicialismo populista, “através
de denuncias anónimas está na moda, ampliadas pelas alarvidades debitadas nas
redes sociais, uma forma de destruir reputações, aniquilar adversários
políticos, pulverizar governos e instituições, tendo em vista a tomada do poder”.
Esta, diz, é uma nova forma de fazer “politica” não através dos “argumentos sólidos e consistentes da dialéctica
democrática, mas através dos ferretes da mentira, da distorção dos factos e do
uso indevido das instituições judiciarias”.
“Nada de substancial se alterou na conjuntura política
desde Maio deste ano, data das eleições regionais. A não viabilização do Orçamento para 2025 e
agora a possibilidade de destituição parlamentar deste governo legitimo em
exercício de funções, vai prejudicar de forma grave a população da Região
Autónoma”, garante.
Albuquerque assegura que assume as responsabilidades até ao fim.
“Quem por capricho ou por leviandade política
anda a brincar com o presente e o futuro dos Madeirenses em breve vai perceber
que há brincadeiras que não são admissíveis nem toleráveis pelos nossos
concidadãos”, conclui.