PCP garante que “madeirenses não estão condenados à política de exploração e empobrecimento”

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O PCP afirma que é possível alterar na Região a política de precariedade laboral e de baixos salários que é potenciadora da exploração e empobrecimento da generalidade dos madeirenses e porto-santenses. Isso mesmo foi hoje transmitido numa acção de contacto com a população do concelho de Câmara de Lobos, no âmbito da campanha ‘Aumentar Salários e Pensões, para uma vida melhor’.

Ricardo Lume avançou que “os dados mais recentes sobre a pobreza e exclusão social na Região demonstram que mesmo com o propalado crescimento económico, mais de 72 mil madeirenses e porto-santenses vivem em risco de pobreza e exclusão social onde mais de 17 % dos trabalhadores da Região vivem no limiar da pobreza”.

“A par do risco de pobreza e da privação material severa, o empobrecimento é uma realidade que toca, cada vez mais, milhares de famílias que ainda não são pobres”, denunciou o dirigente do PCP. 

Nestas dinâmicas, o empobrecimento é um vasto e profundo processo económico e social que está a impor-se a muitas das famílias ainda-não-pobres. O empobrecimento, mais do que uma ameaça, é a actual experiência de vida para tanta gente que sente, mês após mês, as consequências concretas de uma acentuada quebra de rendimentos. E é um processo que afecta muitos dos não-pobres, que atinge tantos daqueles que ainda não estão abaixo do limiar da pobreza para o universo da pobreza e até da exclusão social.
Ricardo Lume

O dirigente partidário aponta ainda que a “política de exploração e empobrecimento aplicada na Região nas últimas décadas faz com que mesmo quem tem emprego nesta terra não esteja livre de ser confrontado com a pobreza. A política de baixos salários faz com que no final da carreira contributiva o valor das pensões de reforma seja bastante baixa para fazer face às necessidades mais elementares de uma pessoa reformada”.

Ricardo Lume  concluiu afirmando que “os madeirenses e porto-santenses não estão condenados à política de exploração e empobrecimento que tem vigorado na nossa Região nas últimas décadas aplicada pelo PSD, agora  com o compadrio do CDS, PAN, CHEGA e Iniciativa Liberal”.

Por isso, o PCP defende uma outra política que valorize o trabalho e os trabalhadores, que garanta pensões de reformas dignas para quem trabalhou uma vida inteira e que assegure serviços públicos de qualidade a todos

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