“Desminto boatos que circulam nas redes sociais, que têm o propósito de atacar a instituição”

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Danny Gomes deixou de ser Director Desportivo do
Marítimo. Aquele que foi o trunfo eleitoral da actual direcção e mentor do
actual projecto desportivo, tal como o DIÁRIO anunciava há duas semanas, deixa
agora o cargo alegando razões pessoais e familiares.

O antigo internacional português, 41 anos, começou por ler um
comunicado antes de se colocar à disposição da comunicação social presente na
conferência de imprensa para o efeito convocada pelo Marítimo. 

Nesse comunicado, e dirigindo-se à massa adepta de clube, Danny
refere ter optado por “conduzir o meu trabalho de forma discreta, na
qualidade de Director Desportivo, porque entendi que a minha função era
proporcionar as condições para que os outros protagonistas se
evidenciassem”, assegurando ter dado sempre o seu melhor.

Contudo, o dirigente desportivo considera ter chegado o momento
de “assumir o ónus de uma comunicação que só a mim me diz
respeito”,  referindo fazê-lo com três propósitos: “o Marítimo
está na iminência de apresentar um novo treinador, o terceiro em pouco tempo,
demasiado mas é a verdade, mas com um plantel que continua unido e é recheado
de muita qualidade”, pelo que considera que “também por isso o
Marítimo continua a ser um clube apetecível para qualquer treinador, pelo que
acredito que vamos continuar na nossa caminhada que será premiada com a
subida”

Assegurando ser o Fábio Pereira um treinador de muita qualidade
e que gostaria que o Silas tivesse continuado – “sairam mas mantenho com
ambos relações de amizade” –  Danny quis esclarecer o que considera
“de boatos que circulam em perfis falsos na Internet”. 

“Nunca, mas mesmo nunca, me insurgi contra qualquer
treinador, que sempre foram livres de fazerem as suas escolhas. O Danny, homem
de família e antigo futebolista, tem princípios dos quais não abdica e o
civismo é um deles, não aceitando que se construam mentiras com o objectivo de
atacar a instituição, não o vão fazer às minhas custas. Que fique claro que o
novo treinador será escolhido comigo fora do Marítimo. É uma opção minha
justificada por razões de índole pessoal , que só a mim e à minha família dizem
respeito. Hoje, mais do que nunca, sei que o tempo é sagrado e tenho que
aproveitá-lo junto dos meus e para que saibam, é da minha filha que estou a
falar”, sublinha o agora antigo Director Desportivo do Marítimo.

Danny confirma que, desde há algum tempo, que estava afastado da
equipa mais do que desejaria, e diz entender que “a SAD merece um
profissional que esteja dedicado a tempo inteiro”, mas assegurando que
“mesmo fora estarei sempre disponível para ajudar o clube”.

Por fim, Danny diz-se “grato por ter integrado este
projecto desportivo e ter conhecido pessoas válidas , homens com H grande, que
fazem as coisas acontecerem, que trabalham e amam o clube” assegurando
estar o Marítimo bem servido e que “sabem os caminhos a percorrer, sem
atalhos que desvirtuam os compromissos estabelecidos e que foram sufragados
pela maioria dos sócios”, assegurando sair “com o sentimento que o
clube está em boas mãos e disponível para continuar a ajudar, nem que seja da
bancada, celebrando as conquistas. Não será um adeus mais um até logo”,
conclui.

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