CDU defende reforço da rede e promoção da utilização de transportes públicos

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O sistema de transporte público na Madeira “não está
adequado à nova realidade da mobilidade das pessoas”, afirmou hoje Ricardo Lume, apontando que “grande parte dos trabalhadores e estudantes” na Região “continua a privilegiar a utilização do automóvel nas deslocações diárias”.

Nesta linha, o dirigente da CDU – que falava durante uma inciativa promovida, esta sexta-feira, junto às paragens de autocarro situadas à Rua Visconde de Anadia, no Funchal – defendeu a “necessidade de reforçar a rede de transporte público e
promover a sua maior utilização”.

Temos assistido a um crescente processo de massificação na
utilização do automóvel, com consequências ao nível da circulação e
estacionamento, bem como da segurança e da qualidade de vida das populações
Ricardo Lume

Embora reconheça que, em matéria de transportes públicos, a realidade “mudou drasticamente, nos
últimos dois anos” – com a criação do passe único, a
gratuitidade dos passes para os jovens estudantes até aos 23 anos e para os
reformados – Ricardo Lume realça que a actual rede d”não dá resposta às
necessidades de mobilidade dos
madeirenses”. “O transito caótico e os autocarros sobrelotados ao início da manhã e ao fim da tarde confirmam esta realidade”, evidencia.

O Governo Regional, critica, “não tem sido devidamente
interveniente em relação aos muitos problemas de falta ou insuficiência de
serviço de transporte público de passageiros prestado nesta Região Autónoma
pelos diferentes operadores”.

A título de exemplo, o dirigente da CDU aponta que o executivo “permitiu que se reduzissem os horários de várias
carreiras, impossibilitando que muitos dos habitantes pudessem ter garantida a
mobilidade necessária à noite e aos fins-de-semana, uma reorganização das
carreiras contrária ao desenvolvimento da Região e contestada pelas populações”.

O Serviço de Transporte Especial dos
Horários do Funchal para pessoas com mobilidade reduzida já não dá resposta às
necessidades dos utentes existem relatos de pessoas que ficaram mais de uma
hora à espera do serviço comprometendo, obrigações do passageiro já agendadas
Ricardo Lume

Outro problema – aponta – passa pela “falta de transporte escolar no
concelho do Funchal”.

É um elemento que potencia o tráfego automóvel visto os
pais optarem por levar os filhos em automóvel próprio para a escola, pois não
têm segurança necessária em deixar os seus educandos utilizarem a carreira
regular que muitas casos nem paragem tem perto da escola, assim como é
impossível para muitos pais acompanharem os filhos para a escola na carreira regular,
deixando-os  na escola e apanhar outro
autocarro para  chegar ao trabalho a
horas
Ricardo Lume

A CDU defende, assim, “com a maior urgência a definição de uma
estratégia regional”, que passa, entre outras medidas por: 

“Aumento da segurança, da frequência e da capacidade da oferta de transporte” e passe a 20 euros são algumas das medidas defendidas pelo partido

“implementar em articulação com as autarquias o transporte escolar nos concelhos onde não existe este serviço”; uma “melhoria substancial da qualidade, do conforto, da diminuição dos tempos de viagem, do aumento da segurança, da frequência e da capacidade da oferta de transporte”; a redução imediata para 20 euros o valor máximo do passe para toda a Região” ou pela cobertura de toda a extensão da Região, promovendo a “articulação da bilhética única, social e
integrada com o parqueamento automóvel em zonas periféricas dos centros
urbanos”.

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