Chega contra política de subsídiodependência

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O deputado madeirense
eleito pelo Chega (CH) para a Assembleia da República, Francisco Gomes, “expressou a sua inquietação
face aos dados recentemente divulgados pelo Relatório da Pobreza e Exclusão
Social em Portugal, que destacam a situação que se vive na Região Autónoma da
Madeira. O documento revela que mais de 72 mil residentes na Madeira estão em
risco de pobreza ou exclusão social, um valor que corresponde a mais de 28% da
população da Região”, realça, tal como noticiado ontem pelo DIÁRIO.

Conheça os destaques desta quinta-feira em mais uma edição do DIÁRIO

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Segundo Francisco Gomes, “os dados apresentados
não só são ‘inquietantes’, mas também o espelho da falta de políticas adequadas
para combater o problema da pobreza de forma eficaz e sustentada. Além disso, o
parlamentar não poupou críticas ao que considera ser a excessiva politização da
questão da pobreza”.

O deputado reforça que “a pobreza tem sido utilizada por
certos partidos, especialmente de Esquerda, como arma de arremesso para encher
discursos, em vez de apresentar soluções exequíveis. É muito claro que o que
certa Esquerda quer é ganhar votos junto das camadas mais desfavorecidas, sem
ter uma intenção verdadeira de resolver o problema na sua raiz”.

E faz notar que “a pobreza não se combate com subsídios, pois, a seu ver, os mesmos apenas
agravam a situação de dependência das pessoas que os recebem. A seu ver, os
apoios sociais, em vez de contribuírem para uma verdadeira emancipação
económica e social, acabam por apenas reforçar o ciclo de desresponsabilização
dos indivíduos em relação à sua própria vida e sustento”.

Pelo contrário, para Francisco Gomes, “a única forma eficaz de combater a pobreza é através da criação de condições
económicas robustas, que permitam às pessoas aceder a um trabalho digno, a uma
habitação e a um sistema fiscal que não penalize aqueles que trabalham e
produzem. Este é, na sua opinião, o caminho para ajudar as pessoas a serem ‘donas
do seu próprio destino'”, afirma.

Por isso, para o deputado do CH, “qualquer
governo que queira, de facto, combater a pobreza, deve focar-se na melhoria das
condições económicas, as quais potenciarão aos cidadãos viver de forma
independente e com respeitabilidade”.

“O combate à pobreza não é um jogo de propaganda política e os governos devem estar mais interessados em criar riqueza do que em espalhar migalhas pela população. A entrega de subsídios é uma estratégia de curto prazo, não resolve as causas da pobreza e limita as possibilidades de desenvolvimento pessoal comunitário. Pelo contrário, o desenvolvimento económico promove a autonomia e a afirmação dos cidadãos.”
Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

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