PS defende estudo sobre a Saúde Mental na Região

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O PS-Madeira defende
a realização de um estudo aprofundado sobre a realidade da saúde mental na
Região, para que seja possível fazer uma intervenção adequada, considerando que “o Governo Regional deve encarar esta questão como uma prioridade”.

Esta manhã, o Grupo
Parlamentar do PS esteve reunido com os responsáveis pelo Observatório Regional
de Saúde Mental, momento aproveitado pela deputada Marta Freitas para
identificar a existência de várias lacunas neste campo, nomeadamente ao nível
da prevenção e da intervenção precoce.

A socialista alertou
para o facto de uma em cada quatro pessoas apresentarem problemas do foro da
saúde mental, acrescentando que existe uma correlação entre esta questão e as
situações de pobreza ou de consumo de substâncias psicoactivas, fenómeno com alguma
incidência na Região.

Nesse sentido,
apontou a necessidade de mais psicólogos a acompanharem as crianças e jovens,
mas também de uma maior intervenção ao nível do pós-internamento das pessoas
com estes problemas, aquando da sua integração na sociedade. Além disso,
defendeu uma maior proximidade entre os cuidados de saúde primários e os
diferenciados, assim como a criação de uma unidade de internamento psiquiátrico
no âmbito hospitalar.

“É preciso que o
Governo coloque a saúde mental como uma prioridade na sua intervenção,
acompanhando-a com o devido orçamento”, sublinhou a deputada, alertando que o
anunciado reforço das diárias para as casas de saúde ainda não é suficiente.

Marta Freitas
adiantou que o PS deu entrada na Assembleia Legislativa da Madeira a um projecto
de resolução para que seja feito um estudo aprofundado e a devida caraterização
da população no que se refere à saúde mental, vincando que “só com um bom
diagnóstico é que podemos fazer um plano regional adequado”. Caso contrário,
advertiu, estaremos apenas a colocar “pensos rápidos” sobre o problema e os
seus custos e repercussões serão cada vez maiores.

A
socialista afirmou que pouco se sabe sobre os resultados da intervenção no
âmbito da Estratégia Regional para a Saúde Mental, anunciada em 2019, o que
atesta ainda mais a premência de se fazer o estudo e conhecer bem esta
realidade na Região.

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