PS acusa Governo Regional de banalizar pobreza na Madeira

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Foi pela voz de Marta Freitas que o Grupo Parlamentar do PS
criticou a acção do Governo Regional (GR) em relação ao combate à pobreza na
Região.

No IV Fórum Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social,
que teve lugar esta terça-feira no parlamento regional, a deputada socialista mostrou
a sua preocupação com o facto de a Madeira apresentar uma taxa de risco de
pobreza superior à média nacional ao longo dos anos, acusando o Executivo de
banalizar a questão.

“A Madeira está no pódio da maior prevalência da pobreza, há
mais privação material e social severa e mais desigualdades em relação a
Portugal Continental”, afirmou, aproveitando a ocasião para fazer reparos à
actuação do GR. Disse mesmo não achar normal que, em 48 anos de governação
social-democrata, o Executivo “não se ter usado a estabilidade governativa para
mudar estes ciclos de pobreza constantes na Madeira”.

A secretária-geral do PS-M apontou o facto de o coeficiente
de Gini ter aumentado na Região, o que revela um recrudescimento das
desigualdades e assimetrias na distribuição dos rendimentos. “Nesta Região, os
mais ricos ficam ainda mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”, vincou a
parlamentar.

Marta Freitas não deixou de apontar algumas das dificuldades
sentidas pelos madeirenses, onde incluiu a dificuldade no acesso à habitação ou
à saúde. Apontou, também, que apenas 16,5% da população madeirense tem o ensino
superior, condição que, no seu entender, tem uma influência significativa
nestes indicadores, já que é nas famílias compostas por elementos com maiores
qualificações que se rompem com maior sucesso os ciclos de pobreza.

Em contraponto, a socialista apontou o caso do continente, onde, salientou, o governo socialista terá implementado medidas que ajudaram a mitigar o risco de pobreza. 

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