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Na recta final da campanha eleitoral para as eleições Regionais da Madeira, o líder do PS-Madeira, Paulo Cafôfo, criticou hoje duramente o actual presidente Miguel Albuquerque, enfatizando as diferenças entre ambos a apenas quatro dias das eleições.
“Estou certo de que os madeirenses não querem um presidente arguido, que a qualquer momento pode ser levado pela Justiça, provocando novas eleições antecipadas. E também não querem um presidente que abandona as pessoas perante uma tragédia, como fez no Verão: enquanto os madeirenses fugiam aos incêndios, Miguel Albuquerque foi estender-se no areal do Porto Santo, de férias”, afirmou Cafôfo aos jornalistas.
O candidato socialista fez questão de contrastar esta postura com a sua própria experiência, recordando o ano de 2017: “Quando era presidente da Câmara Municipal do Funchal, também fomos assolados por uma vaga de incêndios. E eu estive de manhã à noite junto das pessoas”.
Com as eleições a aproximarem-se, Cafôfo apelou ao voto no PS, destacando a necessidade de mudança política na Região. “Mais do que nunca, precisamos todos de votar PS. Somos o único partido capaz de garantir um governo estável e duradouro. Por isso, peço aos indecisos e àqueles que pensam ficar em casa que vejam estas eleições como a oportunidade de pormos um ponto final a um regime desgastado de quase 50 anos que nos conduz permanentemente à instabilidade”, afirmou.
Durante a campanha, no Dia do Pai, o candidato socialista partilhou ainda uma mensagem pessoal que recebeu da filha que vive no estrangeiro. “Recebi hoje uma mensagem da minha filha, que vive na Holanda, a desejar um bom dia e a lembrar que tem muita vontade de voltar a casa. Infelizmente, não é caso único. Os nossos jovens são obrigados a sair da Madeira à procura de oportunidades”, revelou.
Cafôfo comprometeu-se a trabalhar para inverter esta tendência caso seja eleito: “Comigo como presidente do Governo, tudo farei para permitir que estas gerações qualificadas regressem à nossa terra. Precisamos delas para garantir um futuro melhor para todos. E isso só será possível com a vitória do PS no domingo.”