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É a primeira vez, desde o 25 de abril, que a Região
Autónoma da Madeira se depara com um cenário de instabilidade política grave. Acredito
piamente que o desenvolvimento económico e social da Madeira e do Porto Santo, ao
longo destes anos, deve-se à implementação de políticas de centro-direita.
Evidentemente que há sempre muito a fazer e a melhorar, mas na minha opinião,
não haveria nem há outra alternativa se não essa.
No entanto, é importante salientar que a promoção dos
interesses pessoais de alguns e a premiação contínua dos mesmos nunca será
eticamente correto e muito menos desculpável, num governo democraticamente
eleito. Tais favorecimentos só contribuem para um sistema fragilizado e para o
legítimo descontentamento dos cidadãos, o que prejudica toda a região.
A Madeira e o Porto Santo são ilhas demasiado preciosas
para se perderem no egoísmo e oportunismo de uns e no retrocesso e declínio de
outros que seguem ideologias que não aquelas que nos trouxeram até aqui.
Creio que seja nestas duas vertentes que os eleitores
madeirenses e porto-santenses se devem debruçar. Há que refletir sobre que
partido político queremos que nos represente, mas acima de tudo, quem deveria
estar à frente do mesmo.
Tenho esperança de que no próximo dia 23 de março o
eleitorado se desloque às urnas e vote pelo bem da Região Autónoma da Madeira
como um todo, tendo em vista a estabilidade política que tanto merece.