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O
voto é mais do que um simples voto. É uma vontade, uma expressão de pensamento,
uma liberdade conquistada que hoje em dia é desvalorizada.
Bem
sabemos que a quantidade de eleições, a forma como a política é tratada e como
os políticos a tratam e se tratam entre si, não abona no cumprimento do dever
cívico, principalmente entre os mais jovens que acabam por não valorizar o
direito adquirido e sentem “saudades” de tempos que não viveram.
Quando
não voto deixo esse direito para o outro, o direito de escolha que deveria ser
inegociável e abdico assim, tão simplesmente, da minha opinião.
O
voto antecipado trouxe uma maior flexibilidade no cumprimento do dever e a
introdução de novas tecnologias poderá ser positiva no balanço entre número de
votantes e abstenção.
A
importância do voto também deverá ser um assunto reforçado nas escolas, bem
como, a função e relevância das diferentes instituições públicas, locais,
regionais e nacionais. Valorizamos preferencialmente aquilo que conhecemos e
compreendemos.
Vale
sempre a pena votar porque é o meu direito, mas acima de tudo é o meu dever
perante todos aqueles que lutaram e pereceram pela possibilidade de hoje
podermos ter direto de escolha.
Votem
todos! Votem os velhos, os menos velhos e os jovens, votem os ricos e os
pobres, o culto e o menos culto, votem pelos outros, mas sobretudo por cada um
de vós.
Com
o meu voto, voto no futuro, mas cumpro a minha obrigação com o passado.