PPM quer apoios extraordinários à comunicação social da Região

This post was originally published on this site

https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/WhatsApp_Image_2025-03-14_at_14.37.49.JPEG
image

O Partido Popular Monárquico (PPM) defendeu hoje a implementação de um programa de apoio extraordinário aos órgãos de comunicação social da Madeira, com uma dotação anual de dois milhões de euros, entre outras cinco medidas.

“Achamos mais que do que justo e fundamental no nosso plano de valores, da preservação da democracia e da autonomia madeirense, um apoio à comunicação social”, disse à agência Lusa Luís Ornelas, no final de uma reunião com os representantes do Sindicato de Jornalistas na Madeira, para apresentação das seis medidas de apoio ao setor defendidas pelo PPM.

Na ação de campanha em que quis “ouvir a sensibilidade dos jornalistas em relação aos problemas do setor”, o responsável pela comunicação da candidatura encabeçada por Paulo Brito, realçou o papel dos meios de comunicação e dos jornalistas, apontados como “uma classe privilegiada”, mas que considera, afinal “uma classe sofrida”.

Como “difusores de informação e transparência desempenham um papel estruturante nas democracias”, afirmou, considerando ser “fundamental reforçar os (…) apoios públicos à produção e à difusão de jornais, emissões de rádio, modernização tecnológica”.

O plano do PPM para os órgãos de comunicação social privados na Região Autónoma da Madeira assenta em seis linhas de ação, das quais Luís Ornelas destacou “a aprovação, com caráter de urgência, de um apoio extraordinário à comunicação social privada, no valor de um milhão de euros, a pagar até junho de 2025” e a implementação de um Programa de Apoio à Comunicação Social Privada, com “uma dotação orçamental anual de dois milhões de euros”.

O PPM defende ainda um Programa de Formação presencial para os jornalistas com “três ações de formação anuais, com todas as despesas asseguradas pela Região”, incindido nos temas jornalismo económico, inteligência artificial, cobertura de catástrofes e autonomia, explicou.

As medidas defendidas pelo PPM passam ainda por um programa de assinaturas dos jornais regionais pelo Governo Regional, “de forma a assegurar a sua distribuição em todas as escolas e IPSS”; um programa de publicidade institucional centralizado no valor de dois milhões de euros; e a aplicação, na Região Autónoma do Plano Nacional de apoio aos órgãos de comunicação social privados.

“Existe uma necessidade de otimizar os vários apoios públicos disponíveis”, disse o porta-voz da candidatura.

Luís Ornelas substituiu hoje o cabeça de lista do PPM às eleições regionais antecipadas de 23 de março, que, “por motivos de saúde”, não participou na ação de campanha focada no setor da comunicação social.

Às legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, concorrem 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Translate »