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O ADN – Madeira esteve, esta tarde, à porta da empresa
Horários do Funchal, numa iniciativa que visa demonstrar a sua “solidariedade” para com estes profissionais.
“Desejamos que haja entendimento entre as partes para
evitar constrangimentos aos utilizadores, pois todos sabemos que o custo de
vida aumentou, quer em supermercado, electricidade e rendas de casa que tiveram
um aumento significado nos últimos anos”, refere Miguel Pita.
A estes profissionais que tanta vezes estão acordados
enquanto a maioria da população ainda está a dormir, que trabalham em dias de
fim-de-semana e feriados, é-lhes exigido que tenham formação nas mais diversas
áreas como inglês, gestão de conflitos, combate a incêndios, primeiros socorros
e quase a terem que ter dons de adivinhação e reflexos, para poderem evitar
acidentes e travagens bruscas por causa de outros condutores, motoristas de
entregas e de peões mais desatentos”.Miguel Pita
o ADN – Madeira considera “incompreensível que estes
profissionais necessitem de recorrer a greves, por causa de 40 ou 50 euros de
aumento no salário, pois há muito que já deveriam estar a receber um salário
digno e de acordo com as suas capacidades e responsabilidades”.
“Lembramos que
também a eles confiamos, em muito, a segurança nossos filhos, nos trajectos para
a escola e para casa no interior dos autocarros”, reforçou.
O ADN alerta também “para as idades de reforma deste
profissionais, pois trata-se de uma profissão de elevado desgaste físico e
psicológico, não sendo admissível que tenhamos motoristas com mais de 65 anos a
conduzir autocarros públicos”.
O ADN – Madeira diz ter conhecimento de que “dia 12 haverá uma
nova reunião entre o Sindicato e a tutela”.
“Esperamos que impere o bom-senso e a
responsabilidade de impedir nova greve e mais instabilidade que só irá causar
mais transtornos aos utentes dos transportes públicos e em nada beneficia o
serviço público de transportes”, concluiu.