This post was originally published on this site
https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/ba4fa727-13c4-4e31-91c8-c55c55c064e9.JPEG
O secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, confirmou esta manhã que estão previstas intervenções tanto na Escola Básica e Secundária D. Lucinda Andrade como no Pavilhão Gimnodesportivo de São Vicente, obras essas já contempladas no orçamento regional. No entanto, o governante recusou comprometer-se com prazos ou garantias, justificando a sua posição com o atual contexto eleitoral.
“Todos sabemos os tempos que vivemos. Vou-me coibir de falar sobre essa matéria porque acho que é mais do que conhecido, não só os propósitos, mas acima de tudo os contextos. Não estamos em período de prendas”, afirmou Jorge Carvalho, numa referência clara às limitações que a campanha eleitoral impõe aos governantes no que toca a anúncios e compromissos políticos.
O secretário regional abordou ainda a questão demográfica no sector educativo, destacando que, após uma fase de redução no número de alunos na Região norte da ilha, essa tendência já foi travada. “Houve um período em que se verificou uma diminuição, mas agora essa situação está estabilizada”, explicou.
Relativamente a edifícios escolares que deixaram de funcionar como estabelecimentos de ensino, designadamente na Boaventura, Jorge Carvalho afirmou que há abertura para que esses espaços sejam reaproveitados para fins sociais ou comunitários. “Temos tido estabelecimentos de ensino que foram transformados em lares, espaços tecnológicos ou sociais, para utilização por parte de associações e outras entidades”, referiu, salientando que o objectivo é garantir que esses imóveis continuem a servir a população.
Respostas dadas à entrada do velhinho pavilhão que a comunidade educativa aguarda que as obras previstas avancem e que as condições no parque escolar sejam melhoradas, proporcionando maior conforto e segurança para alunos e professores.
Antes Jorge Carvalho reforçou que o conhecimento é essencial não apenas para formar profissionais competentes, mas também para que os cidadãos possam filtrar a vasta quantidade de informação que circula atualmente. “Só com essa capacidade conseguimos distinguir o que é realmente relevante”, sublinhou.