JPP afirma que garrafa de gás custa na Madeira mais 5 euros do que nos Açores

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O JPP fez as contas e chegou à conclusão que “o negócio do gás de garrafa na Madeira está em alta”. Tendo em conta o valor médio de 28,85 euros por unidade, o volume de vendas no mercado regional atingiu 10,9 milhões de euros”. “Com este valor, seria possível adquirir nos Açores 589 mil botijas contra as 380 mil consumidas pelos madeirenses em 2024, ou seja, mais 209 mil garrafas”, aponta Élvio Sousa.

O cabeça-de-lista às eleições regionais de 23 de Março considera que estes valores “têm um peso significativo nos precários orçamentos de milhares de famílias madeirenses”, agravando o custo de vida. Por esse motivo, o partido defende regular o preço do gás doméstico fazendo-o constar da lista de produtos energéticos sujeitos ao regime de preços máximos

O JPP tem vindo a defender esta medida, ao longo dos últimos anos, por entender que é a única forma de não deixar os madeirenses “à mercê das dinâmicas do mercado, que impõem preços conforme os interesses dos agentes económicos, sem qualquer regulação pública”.

Para Élvio Sousa, esta mudança seria possível caso houvesse mudança governativa nas próximas eleições. O partido diz que nos Açores, ao contrário da Madeira, a regulação dos combustíveis no regime de preços máximos abrange também o gás butano e propano. Já na Madeira, essa regulação limita-se aos combustíveis líquidos, nomeadamente gasolina 95, gasóleo rodoviário e gasóleo colorido e marcado para a agricultura e as pescas.

O JPP indica que, em 2024 vigorava nos Açores um tarifário de 1,408€/kg para o gás butano, o que resultava num preço de 18,30 euros por botija. No mesmo período, na Madeira, o valor médio era de 28,85 euros, representando uma diferença de 10,55 euros por botija de gás.

“Em 2025, os preços nos Açores sofreram um aumento significativo de 30%, passando de 1,408€/kg para 1,828€/kg. Ainda assim, actualmente, um madeirense paga, em média, mais 5 euros por uma botija de gás do que um açoriano”, explica.

O partido considera que este mercado está “entregue a interesses monopolistas protegidos pelo PSD, que veem o cidadão apenas como um fator de multiplicação num negócio onde a maximização do lucro é a prioridade”

“É fundamental travar essa lógica, que gera lucros escandalosos à custa do empobrecimento das populações”, compromete-se Élvio Sousa, lembrando que o Programa de Governo contempla esta e outras medidas para a baixar o custo de vida. “Vamos implementar políticas públicas que regulem o mercado de forma responsável, garantindo a salvaguarda do interesse público em setores estratégicos como a energia e os combustíveis”, termina.

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