Futebolista acaba carreira após “três anos de medicação quase diária para aguentar as dores”

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Ao DIÁRIO-Desporto, André Cardoso contou os motivos que o levaram a pendurar as botas, aos 23 anos.

O futebol foi uma paixão incutido pelo pai e muito alimentada nos seus primeiros anos de vida, com o primeiro contacto com o treino a acontecer com o emblema do Câmara de Lobos ao peito quando “o campo ainda era pelado”, seguindo-se o Nacional e, pelo meio alguns torneios no Porto, até que chegou a abordagem de “um dos melhores clubes formadores do mundo”, o Sporting, aos 12 anos de idade.

O ‘sonho’ seguiu para Alcochete e foi no final do seu contrato, enquanto júnior, acabou por contrair uma lesão no joelho direito, que acabou por ditar o rumo do seu percurso desportivo.

“Quando tinha 18 anos e jogava pelos juniores do Sporting. Estava num treino e, ao fazer um movimento a bota ficou presa no sintético e caí logo no chão com dores. Fiz todos os exames necessários e o médico do Sporting informou-me que tinha feito uma fissura na cartilagem”, afirmou, enumerando as diversas oportunidades internacionais e nacionais que perdeu, por chumbar nos exames médicos.

Apesar de garantir que a sua paixão pela modalidade nunca esmoreceu, André Cardoso afirmou que para conseguir aguentar a carga física dos treinos e jogos acabou por recorrer à toma, quase diária, de medicação para amenizar as dores.

“Tinha
de tomar anti-inflamatórios quase todos os dias, nem que fosse um à noite, para
poder dormir e acordar bem. Quando calhava dois dias de folga seguidos até
agradecia, porque não tinha de tomar medicação”

André Cardoso, ex-futebolista

O último clube que representou foi o Marítimo, tendo actuado desde a temporada 2019/2020 na equipa secundária, tendo ainda cumprido minutos pelo plantel principal na época transata, frente ao Sporting, para a Taça da Liga.

Não perca a entrevista para ficar a conhecer o percurso promissor e as razões que o levaram a tomar a decisão de deixar, tão cedo, os relvados.

Sandra Rodrigues

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