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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/R451-56.JPEG“A proposta de Orçamento do Estado
apresentada é, mais uma vez, madrasta para a Madeira e exigirá, especialmente
mas não só, dos deputados eleitos pela Região um grande esforço para minimizar
os danos deste”, posiciona-se Manuel António Corria sobre o Orçamento do Estado para 2025 e as respectivas consequências para a Região Autónoma da Madeira.
Refere que “concomitantemente, terá o Governo
Regional de fazer a sua parte, quer apoiando os deputados da Madeira nesse
trabalho, quer fazendo pressão junto do Governo da República para alterar na
especialidade o Orçamento no sentido que defenda os interesses dos Madeirenses”.
Na nota enviada à comunicação social esclarece que esta questão tem um enquadramento “mais vasto nas soluções em vigor para as relações financeiras entre o Estado e
a Região, as quais têm como principal base a Lei das Finanças Regionais de
2007, aprovada pelo dedo persecutório de José Sócrates e do PS, que quiseram
castigar a Madeira, não podendo por isso continuar em vigor por mais tempo,
reclamando-se a sua revisão, justa e célere”.
Na sua ótica, em consequência, o “Estado faz negócio com a Autonomia, ganhando dinheiro e evitando despesa com ela, nomeadamente, quer quando cobra à Região juros superiores aos que paga, quer quando não assume as despesas dos déficits estruturais da saúde e da educação, que são constitucionalmente responsabilidade sua, quer em muitas situações concretas amiúde e periodicamente apontadas”, acrescentando que se juntam exemplos em que não são cumpridas a própria lei, nomeadamente “no que diz respeito às comparticipações nacionais nos sistemas produtivos, assim como com os sub-sistemas de saúde, que custam muitos milhões de euros aos madeirenses”.
Com todos estes expedientes, chega-se
à situação inadmissível do Estado, que continua a aumentar a sua despesa
pública, transferir cada vez menos dinheiro para a Madeira, pelo que afeta ao
restante território nacional recursos que deveriam ser dos Madeirenses.
Manuel António Correia.
Assim, considera que este orçamenta resulta de uma visão “estruturalmente errada das relações financeiras entre o Estado e a Região”, que necessita de correção “imediata na discussão na especialidade deste orçamento mas também de transformações estruturais nas leis que regulam essas relações”.
“Por outro lado, o mesmo Estado que não
assume com justiça as suas responsabilidades financeiras com a Região e faz
depender os destinos desta das receitas fiscais que venha a cobrar, condiciona
a capacidade de gerar receita fiscal ao não dar latitude e possibilidade de
decisão sobre a melhor forma de gerar receita fiscal, nomeadamente através do
condicionamento do Centro Internacional de Negócios e da criação de obstáculos
a um Sistema Fiscal Próprio para a Madeira”, diz ainda.
“Não fazem nem deixam fazer! Uma nova fase da nossa inegociável
Autonomia, terá de passar pelo seu aprofundamento e esse pela resolução destes
constrangimentos estruturais. Até lá, serão repetidos argumentos
mas os Madeirenses ficarão sempre prejudicados, o que, para nós, é inaceitável.”, remata.
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