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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/transferir_12_tsZ6FY5_ECC5Dv5.JPEGO ADN-Madeira é um partido político regional que tem se posicionado como uma alternativa crítica à política tradicional da Madeira.
A sua abordagem muitas vezes provocadora e directa busca destacar-se no panorama político madeirense, oferecendo uma visão diferenciada das questões regionais. E, nesta candidatura, o partido ‘não fugiu à regra.’
O DIÁRIO continua a apresentar o perfil dos cabeças-de-lista às eleições de 23 de Março. O de hoje é do líder do ADN-Madeira
O ADN-Madeira entrou na corrida a estas eleições regionais debaixo dos holofotes, não tanto pelo seu programa político, mas por uma posição controversa em relação a uma obra de arte exposta na Universidade da Madeira. A peça, que retratava um casal de dois homens em pleno acto sexual, foi alvo de duras críticas por parte do partido, que a considerou ofensiva e inadequada para um espaço público. Esta posição gerou um intenso debate na opinião pública, dividindo opiniões entre defensores da liberdade artística e aqueles que concordavam com a visão do partido. Independentemente das perspectivas, a controvérsia teve um efeito imediato: colocou o ADN no centro das atenções logo no início da campanha.
Um quadro que mostra dois homens a fazer sexo é motivo para apresentação de denúncia ao Ministério Público
O partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) denunciou, esta manhã, a presença de um quadro que representa dois homens em acto sexual, classificando-o como “pornográfico” e alegando que a sua exibição num espaço acessível a menores pode configurar um crime. Mas será que há base legal para esta acusação? A obra pode, de facto, ser considerada ilegal?
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Fotos ADN
A campanha mais visível de sempre
Diferente de anos anteriores, em que o ADN teve uma participação mais discreta na política madeirense, esta campanha foi marcada por uma presença muito mais estruturada e visível. O partido espalhou cartazes por vários concelhos, apostou em acções de rua, participou em sessões de esclarecimento e reforçou significativamente a sua presença nas redes sociais, procurando cativar novos eleitores.
Se em anteriores campanhas, a sua candidatura teve uma expressão limitada, desta vez o ADN demonstrou ambição em expandir a sua base de apoio e em marcar uma posição mais forte no cenário político regional.
Esta candidatura centrou-se fortemente na defesa dos direitos dos trabalhadores, com particular enfoque nos profissionais da hotelaria, que reivindicam melhores condições salariais. Miguel Pita acusou o Governo Regional de não intervir devidamente na mediação entre sindicatos e patrões, defendendo que o executivo deveria usar os mecanismos legais disponíveis para garantir aumentos salariais justos.
Além da questão laboral, o candidato abordou temas como a crise habitacional, o elevado custo de vida e a alegada falta de transparência na gestão política da Madeira, procurando demarcar-se como uma alternativa ao sistema vigente.
No último dia de campanha eleitoral, o ADN emite um comunicado de balanço da actividade desenvolvida ao longo dos últimos dias. O partido afirma-se como sendo “de causas e convicções” e aponta que “a política não pode ser um espectáculo de insultos ou um palco para ambições pessoais”, devendo haver “um compromisso sério com os cidadãos, baseado em ideias e trabalho”.
O ADN Madeira volta a criticar a postura do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, relativamente ao sector do turismo. Segundo o partido, Albuquerque “vangloria-se” com o aumento do número de dormidas na Região Autónoma da Madeira, mas “ignora sistematicamente” os trabalhadores que tornam esse crescimento possível.
A força nacional do ADN na Madeira
Nos últimos dias da campanha, e como já vem sendo uma estratégia recorrente do partido, o ADN trouxe reforços do continente para impulsionar a candidatura. O líder nacional, Bruno Fialho, deslocou-se à Madeira para apoiar a candidatura de Miguel Pita, trazendo novamente consigo Joana Amaral Dias, conhecida psicológoca, comentadora política, também militante do partido, com o objectivo de reforçar a exposição mediática da candidatura e dar um novo impulso ao ADN nestes últimos dias. Com este esforço final, o partido espera não só superar os 772 votos obtidos no ano passado, mas também afirmar-se como uma força política em crescimento na Região.
Mesmo sem projecções favoráveis para a eleição de deputados, o ADN pretende consolidar o seu espaço na política madeirense e demonstrar que pode vir a ser um actor mais relevante nos próximos actos eleitorais.
Se conseguirá ou não traduzir este maior investimento de campanha em votos, apenas as urnas dirão. Contudo, é inegável que o ADN-Madeira conseguiu, desta vez, ter uma campanha mais estruturada, com maior impacto e presença, tentando passar de uma força marginal para um ator mais relevante no panorama político regional.
No último dia de campanha eleitoral, o ADN emite um comunicado de balanço da actividade desenvolvida ao longo dos últimos dias. O partido afirma-se como sendo “de causas e convicções” e aponta que “a política não pode ser um espectáculo de insultos ou um palco para ambições pessoais”, devendo haver “um compromisso sério com os cidadãos, baseado em ideias e trabalho”.
O ADN merece uma oportunidade, assim como outros partidos já tiveram a sua chance de demonstrar o que podem fazer. Acredito que o ADN merece a chance de eleger o seu primeiro deputado e mostrar a sua capacidade de resposta às necessidades da população
Miguel Pita, cabeça de lista do ADN Madeira
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