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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/IL_2.JPEGA candidatura da IL às eleições de domingo na Madeira defendeu hoje que só um novo governo de centro-direita poderá trazer estabilidade à região, desde que não integre o atual presidente social-democrata, Miguel Albuquerque.
“Continuamos a acreditar que uma solução de centro-direita sem o dr. Miguel Albuquerque, sem o único fator de instabilidade que tem existido na Madeira, que é o dr. Miguel Albuquerque, é a melhor solução”, afirmou o cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL).
Gonçalo Maia Camelo falava aos jornalistas no decurso de uma visita a uma fábrica de bordados, no Funchal, no âmbito da campanha eleitoral, hoje bastante condicionada devido ao mau tempo que afeta a região.
“Estou firmemente convicto que os madeirenses não querem entendimentos, não querem negociatas [entre partidos]”, disse, para logo reforçar: “Os madeirenses querem estabilidade e para haver estabilidade é preciso haver um governo novo, um governo sem os problemas que têm levado à instabilidade”.
Para a IL, o principal problema é Miguel Albuquerque, chefe do executivo regional desde 2015, que foi constituído arguido em 2024 num processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago e, por isso, o partido quer contribuir para “mudar a página na Madeira”.
Gonçalo Maia Camelo considerou que a solução não será um governo de esquerda, mas de centro-direita, vincando, no entanto, que a manutenção de um executivo do PSD liderado por Miguel Albuquerque não garante “qualquer estabilidade” à região, mesmo que os social-democratas vençam as eleições com maioria absoluta.
“Para haver uma verdadeira mudança é preciso haver um governo que não seja maioritário e tenha de dialogar com as oposições sérias, que não se vendem por cargos, que não se vendem por benefícios, que são firmes nas suas convicções e são coerentes e responsáveis”, argumentou.
O cabeça de lista da IL alertou, por outro lado, para a importância de os eleitores não se deixarem influenciar pelas sondagens e realçou que “cabe aos madeirenses no domingo exercerem o seu direito de escolha e decidirem o seu futuro”.
“Apelamos obviamente ao voto na Iniciativa Liberal”, disse, para depois acrescentar: “Continuamos a entender que o voto na Iniciativa Liberal é um voto de confiança, é um voto de responsabilidade”.
As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega — que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional minoritário do PSD, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).
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