Categories: madeira-island-news

Chega promete melhor qualidade de vida para os madeirenses

This post was originally published on this site

https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/ASpress000013417.JPEG

Acompanhado de uma dezena de
militantes, entre os quais vários elementos da lista que se apresenta às Eleições
Regionais do próximo domingo, Miguel Castro, cabeça-de-lista do Chega esteve,
na manhã desta quarta-feira no centro do Funchal, em mais uma acção de campanha.

Numa declaração prévia à
comunicação social, o líder do Chega/Madeira deu prioridade a queixar da “classe
jornalística” e do que diz ser “graves acusações” que têm sido veiculadas pelos
órgãos de comunicação social. Nesse sentido lamentou ter sido “veementemente
atacados” num programa de debate político transmitido ontem pelo canal público
de televisão regional, onde diz que os comentadores terão dito que o partido
não era autónomo.

Em reposta, sustentou que “o
Chega é autónomo, o Chega é, é, nacional. E com muito orgulho. O projecto do
Chega é nacional”, repetiu o candidato a uma das cadeiras do parlamento
madeirense, que vê com bons olhos a vinda do líder nacional à Região, entre
amanhã ou sexta-feira, à semelhança, salientou, do que já aconteceu com outros
partidos.

E continuou: “O Chega é um
partido nacional, um partido que nasceu em Lisboa, um partido que tem as suas
ramificações no País inteiro”, disse Miguel Castro, que, além de negar ser
mandado por Lisboa ou submisso a André Ventura, salientou que o partido segue “as
linhas orientadoras nacionais”, sem colocar em causa as “suas especificidades
na Região Autónoma da Madeira”.

Submissos à República são os políticos da Região autónoma da Madeira, que ao longo de 50 anos nunca conseguiram impor a autonomia como se exige. A autonomia que defenda os cidadãos madeirenses e não que defenda a classe política regional.Porque nós temos uma autonomia que defende apenas a classe política e temos um parlamento regional onde são eleitos deputados, onde há um presidente de uma Assembleia, onde há um presidente de um Governo Regional que se defendem a eles, mas que nunca souberam defender os verdadeiros valores da autonomia, como a mobilidade.Continuamos a pagar uma mobilidade muito mais cara do que o que tivemos. Continuamos a estar dependentes da República com um Representante da República aqui, num palácio que é nacional e que não é regional, e que é, no fundo, um polícia da República para as políticas e para os cidadãos madeirenses.Continuamos a ser submissos à Lisboa numa série de situações, nomeadamente a nível de transportes, a nível de segurança, a nível de fronteiras. Somos uma região autónoma e não soubemos impor a nossa autonomia perante a República. Nós não temos uma Lei de Finanças Regionais que devíamos ter.

Miguel Castro, cabeça-de-lista do Chega às Eleições Regionais de 23 de Março 

Numa cidade com muitos turistas, o
cabeça-de-lista do Chega teve dificuldade em chegar aos eleitores madeirenses, para
quem tinha alguns folhetos com o rosto de Miguel Albuquerque, líder do PSD/Madeira
e adversário nesta corrida ao parlamento madeirense, onde se lia uma mensagem
anti-corrupção, validada com o rosto de André Ventura, ao lado do próprio Miguel
Castro.

No contacto com os poucos madeirenses
com que se cruzou entre o Largo do Chafariz e a Rua Dr. Fernão de Ornelas,
passando pelo Avenida Arriada, pela Rua João Tavira e pela Queimada de Baixo, Miguel
Castro e outros candidatos do partido fez questão de reafirmar o compromisso de
pugnar por uma melhor qualidade de vida para os madeirenses, aspecto que já havia
abordado na conferência de imprensa, ao aspirar a uma nova Lei das Finanças
Regionais ou apoios e benefícios para as empresas madeirenses semelhantes aos
aplicados na Zona Franca.

Distribuindo bonés e sacos de
pano, mas também canetas “para aqueles que votam no domingo”, Miguel Castro pedia
“peso parlamentar” para poder “impor a Lisboa” essas e outras reivindicações.

De caminho, não deixou de reafirmar
que a moção de censura que levou à queda do Governo Regional “foi a decisão
mais acertada”, notando que os madeirenses saberão interpretar essa opção e que
não a entenderão como uma imposição de André Ventura. “As decisões que nós tomamos
na Região são conversadas com a direcção nacional, isso é natural”, justificou,
aos jornalistas.

Marco Livramento

Share
Published by
Marco Livramento

Recent Posts

Colapso parcial de uma casa em Machico e mais 10 ocorrências causadas pela Depressão Martinho

Desde a última actualização do Serviço Regional de Protecção Civil da Madeira, foram registadas mais…

1 hour ago

Ribeira Brava homenageia artesãos

A Câmara Municipal da Ribeira Brava assinalou hoje o Dia Mundial do Artesão com uma…

1 hour ago

Novos horários para viagens do “Lobo Marinho” amanhã

A empresa Porto Santo Line veio informar mais uma alteração nas viagens do ferry Lobo…

1 hour ago

CMF assinou protocolos com 24 associações sociais: são 723.099 euros

Foram assinados hoje, no Salão Nobre da Câmara Municipal do Funchal, 24 protocolos com associações…

2 hours ago

Qualidade do turismo vê-se nestes pequenos pormenores

Rui Marote Os madeirenses têm cada vez mais que se habituar a estas imagens de…

2 hours ago

IL reitera que só um governo de centro-direita trará estabilidade à Região

A candidatura da IL às eleições de domingo na Madeira defendeu hoje que só um…

2 hours ago