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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/afebafc8-58fe-462e-9e52-4914928bfcc4_fZttFC5.JPEGSerão quatro os atos eleitorais a que os madeirenses serão
chamados até Janeiro de 2026. Cansados de campanhas, de cartazes que sujam as
cidades e as vilas e de promessas escritas na água, venham elas de onde vierem,
temos de fazer mais este esforço.
No próximo domingo, temos de ser responsáveis pelo que fazem
pela nossa região e não podemos deixar que decidam por nós.
A abstenção é uma
tentação, mas não podemos ficar os próximos meses ou anos a lamentar os
resultados que surgirem quando podíamos ter feito a nossa parte. Uma parte
simples, que demora menos do que um passeio no centro comercial no fim de
semana, ou um café numa esplanada. E não dói nada, sobretudo quando não
queremos que nos doa nada depois, pela nossa passividade.
Não podemos chegar ao dia 24 a lamentar que o partido A ou o
B não ganhou e que o C ou o D é que vão governar. Temos de ser responsáveis.
Por um voto se ganha, por um voto se perde. Não é um chavão, é o pedido para
que se faça a diferença e se ajude a fazer o que achamos certo.
A teoria de que
“o meu voto não vai mudar nada” é uma falsa questão. Vai ajudar a mostrar aos
políticos que nós contamos.
Somos números, sim. Os números que deixam ficar
tudo como está ou que mudam o estado das coisas. A decisão sobre as nossas
vidas não pode pertencer aos outros. Ninguém nasce por nós, ninguém aprende a ler por nós,
ninguém casa por nós. Então porque é que os outros devem decidir o nosso futuro
por nós? Vamos votar!
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