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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/476006514_122095938068767157_5744204110025759032_n_JNbuqVt.JPEGA candidatura da coligação Força Madeira (PTP/MPT/RIR) às eleições antecipadas de domingo na Madeira defendeu hoje a isenção de propinas na Universidade da Madeira, mas com a contrapartida de os novos licenciados trabalharem na região durante alguns anos.
“A Força Madeira quer pagar as propinas, dar um curso grátis a todos os jovens, só que temos de criar fidelização dos jovens à região, alguns anos de trabalho na região, conforme o curso, para compensar a isenção de propinas”, explicou o candidato Valter Rodrigues, líder regional do MPT e número dois na lista da coligação.
Os elementos da Força Madeira, cuja candidatura é encabeçada pela líder do PTP, Raquel Coelho, estiveram hoje em campanha junto à Universidade da Madeira, no Funchal, onde contactaram com alunos e distribuíram panfletos, lápis e pulseiras com os símbolos dos três partidos.
“Sabemos que em Portugal a remuneração dos jovens quando saem das universidades é muito baixa, por isso muitos vão para fora trabalhar. Temos de alterar isto”, alertou Valter Rodrigues, para logo realçar: “Temos de ter noção de uma coisa: se nós queremos jovens [a trabalhar] em Portugal, temos de dar melhores condições, melhores ordenados, e temos de alterar isto urgentemente”.
Uma das medidas que a Força Madeira propõe é o Governo Regional assumir o valor das propinas, desde que o aluno esteja interessado, mas em contrapartida este teria de trabalhar durante alguns anos na região para compensar o investimento.
O número dois da lista afirmou, por outro lado, que a expectativa da coligação Força Madeira é eleger pelo menos um deputado à Assembleia Legislativa, vincando que o seu propósito é, acima de tudo, fiscalizar a atividade governativa.
“O que importa na Assembleia regional, quando um deputado está lá, é fiscalizar, que é a única maneira que temos de saber para onde vão os nossos impostos, se são bem aplicados ou não”, argumentou.
“Nós queremos fiscalizar, não governar”, reforçou.
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