This post was originally published on this site
https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/IMG_0396_1_1ETAxAq.JPEGA candidatura do Partido Popular Monárquico (PPM) às eleições legislativas da Madeira sublinhou hoje a necessidade de aprofundar a autonomia regional, defendendo que não pode ser o Estado a definir os destinos dos madeirenses.
Numa iniciativa que decorreu na Praça da Autonomia, no centro do Funchal, o candidato do PPM Luís Ornelas elencou um conjunto de medidas que o partido propõe, entre as quais a criação de um Conselho do Atlântico, que inclua a Madeira, os Açores, Canárias e Cabo Verde, tendo por objetivo “criar uma economia de escala com 3,5 milhões de consumidores”.
O candidato afirmou que o PPM é “um partido fortemente autonómico”, considerando que não deve ser “o Estado português a definir os destinos dos madeirenses”.
“Nós queremos a criação de partidos regionais. Neste momento, a Constituição portuguesa não o permite. Queremos como nas Canárias, onde o governo das Canárias é um governo de um partido regional”, afirmou.
Luís Ornelas destacou também a criação de uma polícia regional e a extinção do cargo do representante da República, sugerindo, ao invés, a eleição de “um juiz para representar a Região Autónoma da Madeira no Tribunal Constitucional”.
A tomada de posse por parte da Madeira de todos os edifícios do Estado na região é outra das propostas dos monárquicos, que querem reverter alguns desses edifícios, degradados, para fins habitacionais.
“O Estado faz o seu papel, que é a extensão territorial, segurança e defesa. De resto, nós madeirenses somos capazes de ter o nosso autogoverno. Nós não somos portugueses de segunda, não precisamos nem de representantes para dialogar com o Presidente da República”, concluiu.
As legislativas da Madeira de 23 de março, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).
Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.
O armador do petroleiro que colidiu há uma semana com um navio porta-contentores registado na…
Um acidente, cujas consequências para os envolvidos ainda não conseguimos apurar, está a condicionar fortemente…
O primeiro avião que devia ter aterrado cerca de 15 minutos antes das 8h00 acaba…
Os medos que inquinam as democracias em diversos locais do mundo - com corrupção e…
The Portuguese Institute of the Sea and Atmosphere (IPMA) placed the north coast of Madeira…
The Porto Santo Municipal Civil Protection Service launched an appeal on social media this Sunday…