PS quer construir via expresso para os Canhas e estender via rápida à Calheta

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O PS, caso seja eleito Governo nas eleições de 23 de Março, pretende construir a via expresso para os Canhas, uma obra que diz ter sido sucessivamente prometida pelo PSD, sem que tenha sido cumprida. Além disso, pretende que a via rápida se estenda desde a Ribeira Brava até à Calheta.

Isso mesmo foi prometido por Paulo Cafôfo, esta manhã, numa visita à freguesia dos Canhas, onde contactou com a população local. O cabeça-de-lista traçou os investimentos e obras públicas como uma das prioridades do partido.

Para Cafôfo, no que respeita à mobilidade e transportes, a continuação da via rápida entre a Ribeira Brava e a Calheta é essencial “não só por uma questão de segurança, mas também para potenciar o desenvolvimento dos concelhos da Ponta do Sol e da Calheta”.

Por outro lado, a via expresso até ao Canhas também é importante, sendo uma “obra já anunciada desde 2009 e cuja promessa tem sido sucessivamente repetida pelos governos do PSD”. “Há 16 anos que se fala nesta via expresso para os Canhas e, até hoje, não se conhece absolutamente nada relativamente à evolução e à concretização do projecto e da obra, cuja inauguração chegou a ser anunciada para 2011”, declarou o presidente do PS-M. Cafôfo acrescentou que, em 2022, o ainda presidente do Governo Regional disse que a via expresso para os Canhas estaria no topo das prioridades, mas, “passam-se os anos, passam-se as cerimónias do dia da freguesia dos Canhas e do Município da Ponta do Sol e vem o Governo aqui anunciar uma obra que nunca concretiza”.

Ainda no domínio das obras públicas, o socialista destacou os compromissos de construção de habitação pública, mas também os investimentos na área da saúde e do social, concretamente a conclusão do Hospital Central e Universitário da Madeira, a conversão dos hospitais dos Marmeleiros e Dr. João de Almada em lares para idosos e a transformação do hospital Dr. Nélio Mendonça em hospital secundário e de reabilitação, com as valências de cuidados continuados, Unidade do doente Frágil e medicina paliativa.

“Aquilo que desejamos é que este sector continue a ter pujança na nossa Região com um Governo do PS e que se valorize os trabalhadores da construção civil”, rematou.