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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/WhatsApp_Image_2025-03-12_at_20.41.43.JPEGEduardo Jesus aproveitou o cocktail da Madeira na BTL para
prestar contas e agradecer a cooperação de várias pessoas e entidades que garantem
uma presença na maior feira do turismo em Portugal.
O balanço, por sinal, prolongado decorre de 10 anos de uma
opção política “e é importante termos a noção do que é que decidimos em 10 anos
e que resultados é que obtivemos”.
Os números sucederam-se. Em várias frentes. Na aviação: “Relativamente
a 2015, nós temos mais 35 companhias aéreas a voar para a Madeira. Estamos a
trabalhar com mais 39 aeroportos que são 114, aqueles com os quais estamos
ligados. Trabalhamos com 32 países hoje em dia e temos 139 rotas. São muitos números,
mas o que é preciso fixar daqui é que o nosso crescimento em termos de operação
ronda os 40% de crescimento ou de evolução. Os passageiros atingiram em 2024 os
5 milhões. Um aumento de 50% em relação a 2015. Daqui facilmente se vê que o
número de passageiros, a sua evolução é bem superior aos outros indicadores que
eu referi anteriormente. Trabalhamos com aparelhos maiores e com melhor ocupação
dos aparelhos, o que é importante para a sustentabilidade deste trabalho”.
Na evolução das dormidas e dos proveitos: “Em 10 anos
crescemos 66% as dormidas na Região. Os proveitos totais deste sector cresceram
133%. Ou seja, o crescimento do valor foi o dobro do crescimento da quantidade.
E este é o caminho que tem ser seguido e
que nos pode garantir o futuro. Por uma razão muito simples. É que quando este
sector ganha – e o sector é um sector económico que tem de ganhar, senão
desaparece – pode investir, pode reabilitar, pode modernizar, pode incorporar
tecnologia e pode pagar melhor”.
Nas melhorias dos salários: “É que os profissionais deste
sector, e tomo aqui como referência o alojamento, em 10 anos, viram o seu poder
de compra, acrescido em 12,6% em termos reais, tirando já em inflação. Este
sector do alojamento cresceu 33% em emprego. Portanto, se este fosse um sector,
como alguns tentam afirmar, que paga mal e que não atrai pessoas, não tinha
crescido 33%, chegando às 8.100 pessoas”.
Eduardo Jesus assume que no futuro quer “valor que tem que
alimentar este sector em todas as suas dimensões”.
O secretário com a tutela do Turismo sublinha o novo ciclo
caracterizado pelo planeamento, assente numa estratégia para o turismo e de um
plano de ordenamento turístico revisto. Referiu que “é este plano que hoje não
permite que se construa hotéis grandes na Madeira, mais de 84 quartos, e que
muitas vezes é uma dificuldade política explicar isto”, sendo que “este ‘stop
and go’ na oferta é fundamental para criarmos o valor já referido”.
Também enfatizou a concentração toda a promoção na Associação
de Promoção, o reforço orçamental que passou de 3 milhões para 16 milhões em
termos anuais, a nova marca, a estruturação de produtos, como o Madeira Ocean Trade,
a estruturação da actividade em terra e no mar, a estruturação do golfe e a
estruturação da cultura, bem como o processo de sustentabilidade do destino, a criação
de um observatório do transporte aéreo, a gestão da crise pandémica, a abertura
do Posto de Informação Turística em Lisboa e evolução nos cartazes turísticos da Madeira.
“Em 2015, a Festa da Flor era um fim de semana. Hoje, a Festa
da Flor é um mês inteiro. Nós celebramos um mês inteiro e atraímos um mês
inteiro pessoas para a Madeira com a mesma temática que antes alimentava apenas
um fim de semana. Mas fizemos o mesmo na gastronomia, fizemos o mesmo no
Festival do Atlântico, fizemos o mesmo no Colombo”, exemplificou.
Quanto ao mérito dos resultados, assume que a razão é muito
simples: “Houve um alinhamento perfeito, exemplar, entre o sector público e o sector
privado. E creiam que enquanto este entendimento existir e a visão for comum,
nós temos sempre caminho para trilhar. E é isso que eu desejo, que nos próximos
anos, depois de atingirmos este patamar de desempenho, sejamos capazes de
fazer, independentemente dos interlocutores”.
Os agradecimentos foram diversos, sobretudo à directora
executiva da Associação de Promoção, Sara Marote, um “reconhecimento pela
dedicação, pela entrega e pelo enorme amor que tem à Madeira”, que o governante
estendeu à Raquel Braga, à Carina Gonçalves, à Sofia Fonseca, à Sandra e à sua
equipa: “Vocês foram incansáveis, fizeram mais do que era possível e todos nós reconhecemos,
como prova a sensação esmagadora de entrarmos no nosso stand hoje, logo pela
manhã, concluindo que tudo é tão simples, mas tão sofisticado. Ainda bem que se
dedicam dessa forma”.
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