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https://static-storage.dnoticias.pt/www-assets.dnoticias.pt/images/configuration/MD/teaser-pic-default_2YBv304.jpgEstamos perante uma enorme responsabilidade: definir o próximo quadro político da Madeira. Usar o nosso voto na melhor escolha política possível. Os próximos anos, esperamos nós, serão determinados pela escolha que fizermos. Opção de todos nós madeirenses e portosantenses. Pelo presente e médio prazo.
As escolhas não são muitas. Por mais candidaturas que concorram, catorze sendo que englobam dezassete partidos, na sua generalidade não deixam de ser trogloditas que não pretendem mais do que serem eles próprios eleitos e beneficiarem de um tempo bem pago, cheio de mordomias e estatuto social. Não têm qualquer ambição política que não o benefício pessoal, mesmo que em nome de um qualquer partido.
CDU, BE, ADN, PAN, IL, CDS, LIVRE, ND, FM, PPM não passam de conversa demagógica ou utópica, de gente que iniciou a vida política com opções sem consistência partidária e que nunca tiveram coragem para reiniciar actividade política junto a projectos com alguma dimensão e estatuto.
Mas a política tem um propósito nobre que não é pessoal.
Na Alemanha, por exemplo, estes partidecos não elegeriam qualquer deputado pois é exigido um mínimo de cinco por cento para validar a sua eleição. Tentam iludir a situação coligando-se na procura de garantir o referido mínimo de votos. Há dois exemplos nestas eleições.
Estes partidos de “grupinhos” não resolvem nada, atrapalham alguma coisa e prejudicam a solução democrática.
A política exige também seriedade. Não basta querer um tacho, mesmo sendo o mais importante na nomenclatura autonómica, para justificar uma candidatura. Ainda que haja quem ande à boleia de escolhas pessoais duvidosas, não escrutinadas nem confirmadas pelos órgãos partidários responsáveis. Há quem se tenha vendido por um cargo bem pago, cheio de prendas. Está já em leilão à esquerda e direita.
Deixo aqui já bem claro que aceito que se entregue o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Madeira ao partido, a pessoa logo se vê, que proporcionar ao PSD uma maioria absoluta de deputados. Agora, serei oposição a que seja dado o cargo de presidente do nosso parlamento a membro de outro partido apenas com o fito de não ser atribuído a militante social-democrata. A política na sua forma mais prostituída. Ponto final!
Como o é neste momento!
Mas uma candidatura ao governo regional exige um programa de governo. É óbvio e inabdicável. Sem um programa de governo qualquer candidatura torna-se uma palhaçada com intuitos diversos e distintos do interesse colectivo.
Como colocar o voto numa candidatura sem programa de governo ? É fraude política e logo se percebe que é uma candidatura sem propósito de governo. Uma farsa disfarçada de candidatura.
Restam quatro candidaturas.
Comecemos pela ideia colonialista do CHEGA. Liderada a partir de Lisboa, directamente pelo seu líder André Ventura que escolhe candidatos e dá ordens que cabem ser executadas pelos seus fantoches regionais. Como nada sabem, propõem baixar impostos dia sim dia não. Aqui não há dúvidas: um voto no CHEGA é uma opção de comando a partir de Lisboa, coisa abominável e julgada extinta. Voltar ao colonialismo pela mão do CHEGA é a pior das humilhações, cinquenta anos após a sua conquista. Aceito que haja gente descontente com este impasse político e com a intervenção judicial a destempo que a ninguém acusou e, muito menos, condenou, mas julgo nada justificar a atitude auto-destrutiva de votar no CHEGA.
O mesmo CHEGA que está envolto nos crimes mais rascas e vis da sociedade, por pessoas escolhidas a dedo e abençoadas por André Ventura. Para este ditador de comédia não há responsabilidade política, só criminal. A serem verdadeiros os relatos divulgados, a política já deve ao partido de André Ventura a integração de pedófilos, ladrões, condutores alcoólicos e muitos outros desvarios indesculpáveis. Venha fazer campanha para a Madeira já que manda em tudo. E há quem goste de ser mandado.
Resta-nos PS e JPP. A figura sempre perdedora de Paulo Cafôfo o qual procura sobreviver com os votos dos outros partidos em qualquer mistura política que o leve a presidente. Pretende passar de partido mais à esquerda na nossa Assembleia a presidente de coligação de forças partidárias solidárias que não existem no parlamento. Só por coligação negativa o PS tenta o poder, porque por votos nunca ganhará eleições.
O PS perde para o JPP no apego regional. O JPP, juntamente com o PSD graças aos seus estatutos, são os únicos partidos verdadeiramente madeirenses. Por isso mesmo uns ganham e os outros crescem. A JPP precisa reforçar os indispensáveis quadros políticos e técnicos para assumir responsabilidades de governo. Numa orquestra não basta ter partituras. São precisos músicos que se conheçam, sejam aceites como competentes e toquem em modo afinado. Mas levam vantagem sobre o PS pois têm programa desde 2024. Podem ser parte de solução útil.
Vejam a Alemanha. O maior (democracia cristã) e o terceiro (social democrata) partidos vão governar em coligação. Ora lidera um. Ora o outro. Agora, em 2025, revezam-se novamente na chefia do governo.
O PSD e o JPP têm em comum elementos fortes: são moderados e não são mandados por Lisboa! Podem juntar programas. Ganhava a Madeira e o Porto Santo. O JPP veria realizadas as suas principais propostas. Não é esse o objectivo? Reforçar habitação, baixar custo de vida, reduzir IVA, menores listas de espera na saúde, ter ferry, etc.. Subscrevo na íntegra, porque também luto por esses objectivos. Entre outros. As propostas do JPP estão no programa do PSD.
Por tudo isto, o PSD pode continuar a merecer o voto decisivo. As coisas têm sido difíceis para Miguel Albuquerque e seu governo. Mas continua o partido favorito. A maioria absoluta não está posta de lado. É a liderança política que tem mundo, tem máquina operacional e sempre mostrou vontade de desenvolver a Região. O PSD não é solução de risco!
A oposição pensa tirar ao PSD qualquer solução de governo, recusando Albuquerque. Não será suficiente. Nem é aceitável. É baixa política de quem não tem programa de governo e apenas fala em baixar impostos. Não é sério e não deve ter o voto dos que olham com esperança para o presente e futuro da Madeira.
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